quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Parar a Violência


Hoje não vou falar sobre a violência doméstica, já o fiz antes.
Ao ver o programa da Oprah, que adoro, fiquei chocada com uma reportagem.
Neste momento ocorre uma das maiores violações de direitos humanos, sobre mulheres e jovens adolescentes, em que já morreram mais neste séc XXI que o numero total de homens mortos em todas as guerras do séc XX.
Como é possível?
E o que me parece mais grave, é que a situação se vai agravar, pois as pessoas ficam tão incomodadas,
que preferem virar a cara para o lado ou pensar logo a seguir noutra coisa, para esquecer o horror em
que vivem milhares de mulheres.
Em África, no Congo, no Darfur, e noutros países, morrem de fome, morrem de parto e morrem pelas violações continuadas.
Na Ásia são escravas sexuais, que são submetidas às piores torturas que podemos imaginar.
Nestas casos a realidade supera a ficção, e a maldade e brutalidade , revela-se sem qualquer tipo de escrúpulos ou pudor.
Não há contemplação! E uma das piores armas que são usadas, é a violação!
É ultrajante e de uma violência indiscritivel.
É tempos de deixarmos de virar a cara para o lado.
É tempo de olhar de frente, de preferência olhos nos olhos.
Ninguém pode ficar indiferente, só porque não é connosco, ou não é em Portugal.
São seres humanos, tratados como autênticos objectos, quase como se não tivessem direito a sentir.
Não consigo aceitar esta situação, e tenho a certeza que é possível mudar.
As mulheres e as crianças devem ser protegidas.
E o que importa é começar, nem que seja em pequenas coisas.
Acredito que quando alguém decide mudar as coisas, essa mudança vai alargar-se, porque vai sempre haver mais alguém que se junta a nós, e é preciso quebrar ciclos, e iniciar novos ciclos em que impere o bem.
Também ouvi no programa, que nesses sítios onde se vê o prior do ser humano, também se vê o melhor, em que há pessoas que ajudam, que são autênticos anjos e que podem inspirar outras pessoas a segui-los, e a fazer a diferença.
Levantem-se as vozes, e ergam-se os braços.
Ajudemos quem precisa! Seja onde for.

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