terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sem palavras...


Estou sem palavras! Palavras para descrever o que sinto.
Defraudada? Usada? Iludida? Não sei o termo certo.
Apenas sei que muitas vezes quando espero apoio e amizade
de quem considero amigo,
esbarro-me com a indiferença e a frieza
de quem apenas tem um fim que desconheço,
como se eu não valesse nada, como se fosse a ultima pessoa do mundo
E quando a situação se inverte, aí tenho que lá estar e tenho que dar tudo
Tenho que ser o que não recebo e ai de mim que me escuse,
Mas outras vezes sou surpreendida e lá está, a amizade de que tanto gosto
e que tanta falta me faz, mas para grande pena minha não é constante
até parece que é só quando interessa, não a mim, mas a essa pessoa
Ambígua? Com duas caras? Fria? Calculista?
Não sei, e às vezes já nem quero saber, apenas sei o que sinto e até
pode não ser nada assim, mas é o que eu sinto.
Que ninguém se interessa (com algumas excepções).
Mas também ponho a hipótese de a culpa ser minha,
porque sinto o que não existe, pela minha carência e pela minha insegurança
vejo e sinto o que não existe
Até pode ser isso, mas se for sinto-me pior ainda
Por tudo isso cada vez estou mais certa que a minha vida não pode ser só isto,
Tenho que mudar, porque sempre ansiei por fazer tanta coisa
tantos sonhos, tantas ambições, tantas ilusões...
Não pode ser tudo em vão , e vou ter que descobrir o melhor caminho
Não posso desistir, e tenho que continuar a procurar, para me sentir melhor
Para me conseguir valorizar e para gostar de mim como eu sei que sou na realidade
Talvez seja só hoje, mas estou sem palavras
Talvez seja só quando corre mal, mas aí porque é que sinto que é sempre na minha
direcção, e nunca para os dois lados.
Amanhã talvez esteja melhor, mas hoje, estou sem palavras.
Mesmo assim acho que vou ser sempre uma paspalhona, muito parva.

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